sábado, 19 de junho de 2010

ELOGIO


Elogiar é sempre bom
Aumente a autoestima de todos…




Elogiar é fundamental. Criem oportunidades para elogiar seu filho ou alguém. Um elogio bem feito pode mudar um comportamento ruim. Outrora, numa reunião de mães, uma delas, contou um fato interessante: A mãe A, que levava seu filho à escola, percebeu que na sala dele, havia um coleguinha, que era insuportável. Seu nome era pouco falado e todos só o chamavam, rotulando-o, de insuportável.

Certa vez, a mãe A indignada por presenciar o garoto insuportável, pensou: “Será que esse garoto não há como mudar? Será que não tem solução? Alguma coisa de bom deve ter? Lembrou que ele ia à escola e voltava para casa com o uniforme limpo, vendo seu próprio filho voltar todo com o uniforme marcado de suor. Aí, ela viu o garoto sair da sala e, de frente para ele, olhou nos seus olhos e disse: “Você é muito asseado e mantém seu uniforme limpo. Parabéns!”

A partir daquele momento ele mudou por completo. Disse a ela obrigado e saiu todo alegre contando aos outros colegas e professores. Realmente, um elogio bem feito transforma um comportamento ruim, como é o caso desse aluno que, mais tarde, transformou-se em um aluno líder de classe aplicado. Não economize elogio a ninguém.

Paulo Coelho diz no seu poema Elogio: “o elogio é como uma via de mão dupla, ocorre para quem doa e quem recebe.” Educar com elogio é uma educação de amor que deve ser vivenciada no dia a dia. Todo e qualquer ser humano merece ser elogiado a começar primeiro com VOCÊ mesmo.

Se autoelogie, mas nunca deixe se envaidecer. Seja equilibrado em tudo. Veja sempre o lado positivo dos outros e elogie. Aparentemente pode parecer que não há motivo de elogio, mas sempre aparecerá, nem que seja uma pontinha, que mereça todo elogio a alguém.

Se olharmos por outro ângulo, veremos que tudo é motivo de elogio. Temos que estar atento a tudo que nos proporciona um motivo para elogiar. Se você não tem hábito de elogiar os outros e até mesmo você, não espere as coisas acontecerem, seja um líder que inicia com bravura.

Coloque metas em sua vida, e faça apenas um elogio uma vez. Se todos os dias você elogiar durante uma semana, sua mente estará acostumada e passará a fazer isto com mais regularidade e naturalidade. Na próxima semana os elogios dobrarão. Tudo é treino, basta começar, nem que seja para dizer: Oi! Com um sorriso. Repito, tudo é treino e decisão.

Como é bom receber um elogio pela manhã; o melhor ainda é elogiar pela manhã... Seu grupo de amigos aumentará e suas perspectivas nos relacionamentos em geral terão sucesso. Se você não consegue elogiar e os treinamentos falharem, não desanime. Você tem uma chance de buscar uma saída alternativa nos livros. Os livros que contêm assuntos que demonstram as maneiras de como elogiar e ser feliz. Visite uma livraria ou biblioteca, pois estará lá tudo para te oferecer o caminho do elogio e felicidade. Boa sorte!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

AMOR e FELICIDADE


Alcançar o amor talvez exija mais renúncia do que alegria e felicidade.

Nem sei se a felicidade pessoal é compatível com o amor. Por que ligar felicidade ao amor? O amor é sério demais para almejar a felicidade.
A felicidade está sempre ligada a alguma forma de inconseqüência.

A paixão sim faz a gente feliz. Só transar? Melhor ainda.
Assim como é preciso alguma crueldade para viver, assim como há sempre alguma agressão embrulhada em qualquer vitória, também a felicidade precisa de alguma inconseqüência.

O amor por si, é repleta de "trágicos deveres".
Por isso o amor não está ligado à felicidade.
Os que assim a perseguem, deveriam desistir de amar.

O amor é um sentimento ligado à lucidez, à renúncia, à compreensões das contradições.

Amar é ser capaz de viver um sentimento que se misture fundo com a vida, se torne corriqueiro, mal percebido, sem grandeza, sem efeitos extraordinários, emoções particulares ou excitantes.

Aqui reside, pois, a complicações do amor.
Só se torna visível quando ameaçado acabar.
Só se o descobre quando se supõe nada mais sentir.
Está onde menos se espera.
É profundo, vital, doador, independente de exaltações. Flui imperceptível, aparece ao sumir.
Pessoas que separam, mesmo livres uma da outra, sentem um vazio, uma perda, um sentimento de possibilidade perdida.

É preciso muito viver, muito desiludir-se, muito sentir, muito experimentar, muito perder, muito renunciar, para encontrar o próprio amor, guardado não se sabe em que dobra da gente, e muitas vezes nunca descoberto.

Morrer sem descobrir o próprio amor escondido é freqüente. E terrível.
O que estamos fazendo com o amor que está em nós e diariamente trocamos pelas emoções prazenteiras, pela felicidade inconseqüente, pelas alegrias passageiras?
O que estamos fazendo? O que?
(Arthur da Távola)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

AMORES MAL RESOLVIDOS



Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de sol, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade.
Metade deste povaréu sofre de dor de cotovelo.

Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estima, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um amor mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.

Por que isso acontece?

Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórico no assunto.

Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo.
Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim.
Você sabe, o amor acaba. É mentira dizer que não.
Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para terminar, talvez até mais. Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade, parceria, parentesco, e essa transição não é dolorida se o amor for devorado até o fim.

Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote. O amor tem que ser vivenciado. Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia, sem falar do tempo que ninguém tem para esperar. E tem que ser vivido em sua totalidade.

É preciso passar por todas as etapas:
atração-paixão-amor-convivência-amizade-tédio-fim.

Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta a ponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, enfim, tudo aquilo que nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.

Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez.

Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize.

Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo.

Isso é que libera a gente para Ser Feliz Novamente!!!



Autor: Arnaldo Jabor
Colunista do Jornal "O Globo"

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

PENSAR É TRANSGREDIR


Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

Lya Luft

domingo, 4 de janeiro de 2009

Ano Novo , Vida Velha


Mais um ano de celebrações de Ano Novo em que milhões de pessoas em todo o mundo festejaram ruidosamente, de copo na mão, a passagem de 2008 para 2009.



Pessoalmente, fico observando em silêncio tal facto que se repete anualmente num mundo de tanta gente que se degrada dia a dia e continua fazendo a mesma coisa em cada 1 de Janeiro de "ano novo" onde se formulam sempre votos de “saúde, dinheiro e amor” mas vai-se forjando a realidade de um mundo que vai de mal a pior.

Poucos são de resto os que mudam verdadeiramente suas vidas e não festejam mais passagens de ano com velhos hábitos da ‘tradição’, pois o que se passa na Terra é demasiado preocupante e urge mudar comportamentos diários sem o que não haverá futuro para esta Civilização.

Ano Novo, Vida Nova, sim, mas só para os que entendem uma outra realidade que nada tem a ver com erros e costumes quotidianos, continuados todos os anos por uma Humanidade que se afunda cada vez mais com tantas formas de degeneração, festejando guerras, fome, miséria, injustiças, desigualdades, doenças, chacinas, iniquidades, atentados à Mãe-Natureza e matança diária de milhões de seres da Criação.

É preciso repensar tudo o que fazemos neste Planeta onde devemos criar uma vida melhor, com mais verdade e mais amor. Porém nada muda enquanto não mudarmos nossas mentalidades e termos melhores comportamentos que evitem tantos males e sofrimentos.
As coisas se agravam na Terra que vai ter de passar agora por uma grande transformação, necessária para uma Nova Humanidade que surgirá pela qualidade e não pela quantidade com uma Nova Forma de Civilização. Esta está no fim!

Penso que só será possivel construirmos um mundo melhor se vivermos todos de forma correcta e verdadeira, sábia e inteligente, mudando hábitos e comportamentos por uma Vida Nova mais sã e consciente.

Por isso, deixemos de viver na Ilusão e construamos a 'ponte' para o Mundo Novo onde haverá saúde e paz, luz e alegria, harmonia e perfeição. Cada um faça a sua parte...

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

***Morte Virtual***



Um belo dia eles somem!
Percorremos nossos olhos pelo Outlook e nada!
Onde estão?
Aquelas mensagens lindas, alegres e até engraçadas?!?!
Onde foi parar vc: "From"? Por que se foi? Eu não o deletei! Não bloqueei!
Que motivo lhe demos? Que motivo ele teve?
Começamos a consolar-nos com as suposições:
O pc está com defeito, teve que formatar, e ai perdeu tudo!
Quem sabe viajou? Ou quem sabe está com a vida corrida?
A namorada tá com ciúmes , o marido reclamou?
Mas... E se estiver doente?? Deprimido?? Sem grana para pagar a Internet?
Com dificuldade de digitar, quem sabe artrite? Será que roubaram o computador dele?
Onde está nosso amigo virtual?? Para onde foi??
Ai vem o pânico...
Onde ele mora? Sei que estava aqui dentro... Cadê????
Mas...
Em verdade ele existe de fato e de direito, tem endereço, CPF, tipo sanguíneo, DNA, telefone, etc...
Pôxa!! Por que não peguei o número?? Onde vou acha-lo, neste universo imenso da net??
Será que voltará um dia?? Ou se foi para sempre??
Ai vem a raiva...
Vou bloquear o e-mail dele! Tá pensando o quê?? Que coisa!! Não fiz nada!
É um ingrato!! Nunca me considerou!
Depois vem a mágoa...
Lhe ofereci tanto e... Foi sem nem se despedir. Cadê?
Pois é , gente... Somos impotentes diante da imensidão e do anonimato da net!